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DELIRIUM


DELIRIUM


WANDERMILTON SOUZA CORRÊA


1ª edição


Minas Gerais


Brasil


2016

Copyright by
Wandermilton Souza Corrêa

DELIRIUM

Ilustração da capa: Gerd Altmann
Minas Gerais
Brasil
2016

Registro: Biblioteca Nacional
EDA/ Escritório de Direitos Autorais

Contato:
wandermiltonsouzacorrea@gmail.com

Esta é uma obra de ficção.
Qualquer fato relacionado com a vida real terá sido mera coincidência.

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem a
prévia autorização do Autor.

Todos os direitos reservados ao autor.

Ficha Catalográfica

Souza Corrêa, Wandermilton

Diversus / Wandermilton Souza Corrêa

Minas Gerais, Brasil, 2020.

           70 p - 14x21 cm - 1ª edição

           ISBN-13 ‏: ‎ 978-1797423562

           Poesias

CDD-869-1

CDU-82-1(81)-1


Prefácio

Nem sempre o que não vemos também não existe. As mais belas imagens e os melhores acontecimentos da nossa vida nem sempre estão presentes, estão em nossas lembranças. Da mesma forma que durante a noite não vemos o sol, isso não quer dizer que ele não exista ou deixou de existir. Para muitos o mundo é feito de coisas que se vê, mas existem coisas que não se vê, são as coisas que sentimos e imaginamos. Elas estão escondidas ou guardadas, talvez nas partes mais sombrias da nossa mente esperando o momento certo para despertar e nos conduzir a mundos inimagináveis onde poderemos experimentar os sabores dos nossos anseios. Às vezes estes sabores são mais amargos e funestos que nossa própria imaginação e por deveras colhemos os pútridos frutos da nossa psique, outrora saboreamos mesmo que momentaneamente o néctar do nosso triunfo. Neste mundo físico, dual e tridimensional, constituído e regido por direitos e deveres morais e sociais somos compelidos a manter o falso ego, pois assim condiz com a dita sociedade, mas na quarta dimensão somos o que realmente somos. Embora estejamos aparentemente livres para expressar nossas opiniões, nem sempre estamos confortáveis para expô-las com total clareza. E por esses motivos, às vezes escrevemos entre linhas ou até mesmo brincando com as palavras no intuito de externar tudo aquilo que habita nosso âmago. Nem sempre descrevemos somente o que pensamos ou sentimos, descrevemos também tudo aquilo que vemos e ouvimos. Pode ser que não seja de forma totalmente clara, mas está lá, basta somente decifrar. Segundo a física, dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. As palavras por não ser algo físico podem ocupar vários espaços ao mesmo tempo e dizer muitas coisas ou absolutamente nada, exatamente como este mundo, onde o tudo e o nada se fazem presente ocupando todos os espaços.


Eu nunca Me manifesto aos tolos e aos ininteligentes.
Para eles, Eu estou coberto por Minha potência interna,
portanto eles não sabem que Eu sou não nascido e infalível”.

(Bhagavad-Gita, capítulo 7, verso 25).


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