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FUGINDO DE MIM

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Eu estou  sempre  presente, vejo tudo que você faz. Foges de mim constantemente. Eu observo, esse seu jeito fugaz. Vejo isso, pois não me olhas. As suas mentiras dizem assim. Mesmo quando você chora. As verdades não saem, e você foge de mim. Você foge de mim. Você foge de mim. Eu queria que me contasse e abrisse seu coração, enfim. E somente a verdade falasse. Mas não me olhas e você foge de mim. Você foge de mim. Você foge de mim. Você foge de mim. Você foge de mim. Autor: Wandermilton Souza Corrêa

AMOR SEM FIM

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Perto de ti meu bem. Sou como um vulcão, uma lava incandescente. Longe de ti meu bem. Sou somente cinzas, um magma outrora ardente. Perto de ti meu bem. Sou como o escaldante sol do deserto. Longe de ti meu bem. Sou como o frio, nas noites sem teto. Perto de ti meu bem. Sou a alegria personificada. Longe de ti meu bem. Sou somente tristeza e mais nada. Você é tudo de mais importante, que escolhi para mim. Mas sem esse tudo, a vida continua,   amor sem fim. Autor: Wandermilton Souza Corrêa

VIDA LOKA

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Segunda-feira, muita atenção. Veja o noticiário na televisão. O repórter tenta, tenta explicar. É mais uma mãe de luto que não para de chorar. Seu filho mais novo que contradição. Não ouviu seus conselhos e quis ter mais emoção. Envolveu-se com gente erradas, que decepção. Tomou três tiros na cabeça, sem dó e sem compaixão. Vida louca. Tudo que ele queria era curtir com a galera. Ter tênis e roupa de marca e sair lá da favela. Ter um carro zero e um AP na zona sul. Mas trabalhar é lero-lero só queria a vida blue. Vida louca. Presta atenção! Ouça os seus pais e aprenda a lição. Dignidade e respeito, só na escola meu irmão. Não existe outro jeito. Vida fácil é somente ilusão. Tudo que vem de forma errada só acelera o coração. O prazer vai-se embora dando lugar a decepção. Deixando um vazio na alma e entre nós, menos um irmão. O mundo do crime é uma via de uma só mão, se entrar neste caminho,

VELHO CHICO

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De águas límpidas e cristalinas, para beber e navegar. Este era o cenário, que o Velho Chico podia nos dar. Com um abundante cardume. Fauna e flora decorando o seu curso. Pessoas de vários costumes, dele retirava os recursos. O rio corria normalmente, antes da ignorância do homem chegar. Desmatando suas encostas e nele os dejetos jogar Em todas as cidades e vilarejos, por onde o Velho Chico passa. Já não há mais o sertanejo que antes lhe dava o abraço. Se não fizerem algo urgente “Coisa difícil de fazer”. O Velho Chico morrerá, e o ignorante irá sofrer. Seu leito será somente pó, e isso não se pode beber. Autor: Wandermilton Souza Corrêa