26 DE NOVEMBRO DO ANO 2000
Era um dia como outro.
Um
dia ensolarado.
Tinha
fumado um baseado,
estava
à mil...
Dava
um rolé
de
bobeira,
era
tudo brincadeira.
26
de novembro do ano 2000.
Encontrei
com os manos.
Conversei
com as minas.
Tomei
umas cervejas
e
fui ver minha menina.
Dei-lhe
carinho bastante
e
ela até sorriu.
Aproveitamos
o instante.
26
de novembro do ano 2000.
Aí
veio o meu dilema
e
começou o meu castigo.
Deixei
minha pequena,
para
sair com um "amigo".
Entrei
em uma fria,
por que
ele insistiu.
Já
escurecia o dia.
26
de novembro do ano 2000.
Fui
fazer coisa errada,
sem
pensar na consequência.
Com
o meu "camarada",
só
para marcar a presença.
Não
tinha a ferramenta,
mas
ele contribuiu.
Só
faltava à experiência.
26
de novembro do ano 2000.
Foi
uma coisa de louco,
foi
tudo muito cruel.
Não
pensei nem um pouco,
em
tornar-me um réu.
Foi
tudo muito depressa,
pouca
gente que viu.
Já
não passava mais dessa.
26
de novembro do ano 2000.
Hoje
estou enjaulado,
como
um animal.
Sofro
tudo calado,
estou
pagando o meu mal.
Me
perdoe você,
que
nesse dia me viu.
Não
mais quero rever.
26
de novembro do ano 2000.
Estou
pagando minha pena.
Quero
ser um bom cidadão.
Para
rever minha pequena.
Minha
mãe e meus irmãos.
E
provar para mim mesmo,
que
não sou um homem vil.
Não
vou mais viver a esmo.
26
de novembro do ano 2000.
Autor: Wandermilton Souza Corrêa