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CIDADÃO DO BÉM


O relógio toca,
são quatro horas da matina.
Visto a minha roupa,
calço a minha botina.
Sou trabalhador,
não sou marginal.
Sou um cidadão do bem.
Sou da paz
não sou do mal.

Éh! A vida é essa!
Éh! A vida é essa!

Pego a minha marmita,
entro num ônibus lotado.
( Dentro é um cheiro de miséria )
e lá fora...
Só carrões importados,
com mulheres bonitas
e playboys aloprados,
cheios de whisky 
e uma farinha danada.

Chego ao meu trabalho
e começo a suar.
Tem um chefe
o dia todo
que só sabe reclamar.
Como se fosse meu senhor.
Como se fosse um comandante.
Dando ordens o tempo todo
não parando nem um instante.
(Como se eu fosse surdo ou um ignorante).

Éh! A vida é essa!
Éh! A vida é essa!

Trabalho até às seis horas,
dou um duro danado.
E o salário que é pouco
ainda chega atrasado.
Estou indo pra casa
num ônibus lotado.
(Dentro é um cheiro de miséria)
e lá fora...
Só carrões importados,
com mulheres bonitas
e playboys aloprados,
cheios de whisky
e uma farinha danada

Estou chegando ao morro,
mais um dia se passou.
Enquanto eu trabalhava,
aqui muita cabeça rolou.
Sou um trabalhador,
não sou marginal.
Sou um cidadão do bem.
Sou da paz,
não sou do mal.

Sou da paz,
não sou do mal.


Autor: Wandermilton Souza Corrêa 

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