IMAGINAÇÃO
Estava
eu, num claro dia,
a
olhar a lua.
E
na minha agonia,
eu a vi seminua.
Ah!
Se a lua me olhasse,
veria
minha tristeza.
E
se ela perguntasse,
saberia
minha incerteza.
Oh!
Majestosa lua,
porque
brilhaste tanto assim?
Maliciosamente
quase nua,
se
mostrando para mim.
Ah!
Senhora lua,
porque
aparecestes para mim.
De
dia no meio da rua,
me
desejas tanto assim?
Autor: Wandermilton Souza Corrêa
Comentários